O Brasil de hoje e os desafios contemporâneos
- Ana Luiza Faria
- 7 de set. de 2023
- 2 min de leitura
Por Ana Luiza Faria

O feriado de 7 de setembro, comemorado como o Dia da Independência no Brasil, carrega consigo um significado profundo em nossa história. É uma data que nos remete à conquista da liberdade e da soberania nacional, marcos fundamentais para a construção de nossa identidade como nação.
No entanto, ao observar o contexto atual, não posso deixar de refletir sobre como estamos gradualmente perdendo alguns dos valores que essa data representa. Em meio a avanços tecnológicos, mudanças políticas e sociais, é crucial questionar se ainda desfrutamos plenamente da liberdade e da soberania que nossos antepassados conquistaram com tanto sacrifício.
A liberdade vai além de não sermos subjugados por forças externas; ela também envolve a capacidade de expressar nossas opiniões, de sermos quem somos sem medo de repressões, de construirmos nosso próprio caminho. No entanto, vemos crescentes limitações à nossa liberdade de expressão, censura disfarçada de discurso de ódio, e um ambiente em que a polarização política muitas vezes nos impede de alcançar consensos construtivos.
Além disso, a soberania de um país está intrinsecamente ligada à sua capacidade de tomar decisões autônomas em questões internas e externas. No entanto, nos deparamos com desafios crescentes à nossa soberania, seja através de pressões econômicas externas, de acordos internacionais que limitam nossa autonomia ou da dependência de tecnologias estrangeiras que podem ameaçar nossa segurança nacional.
É essencial que, neste 7 de setembro, reflitamos sobre essas questões críticas. Precisamos reafirmar nosso compromisso com a liberdade, a soberania e a construção de um futuro em que esses valores sejam verdadeiramente preservados. Isso envolve o diálogo, o respeito às diferenças e o exercício ativo de nossos direitos cívicos.
A independência que celebramos não é apenas um evento do passado, mas um princípio que deve ser nutrido e defendido a cada dia. É nosso dever como cidadãos assegurar que as gerações futuras possam desfrutar plenamente dos frutos dessa independência, mantendo viva a chama da liberdade e da soberania em nossa nação.